sábado, 28 de maio de 2011

Na cola dos bombeiros!

Esta matéria foi feita em vários dias. Saiu graças ao empenho dos profissionais Edilson e Cabral, que toparam seguir a viatura dos bombeiros durante o resgate e curtiram muito a pauta. Deu trabalho, mas valeu a pena.
Quando a equipe topa enfrentar o desafio parece que o universo ajuda e tudo favorece a gravação...
A moradora autorizou a entrada na residência, os bombeiros eram bacanas, toparam participar da reportagem. O final não poderia ter sido melhor: encontrar uma profissional apaixonada pela carreira e que mesmo depois de tanto tempo ainda se emociona... Procurava um final pra história e ele apareceu ali, de repente, pra minha surpresa. Depois desta entrevista, encerrei a cobertura. Vt fechado, disse!
Mostramos o quanto eles são eficientes no que fazem e quanto amam salvar vidas! Em tv não se pode perder o momento. Grava, depois decide o que entra. Nesse caso, aproveitei tudo: as motos, a correria, os resgates, os depoimentos... até a chuva apareceu!!!
Deixei o roteiro pronto e a edição caprichou. Fiquei feliz com o resultado e a matéria recebeu elogios. Que bom!!!

http://redetv.com.br/Video.aspx?116%2C27%2C192052%2Cjornalismo%2Cleitura-dinamica-1a-ed%2Cequipe-do-leitura-acompanha-o-trabalho-dos-bombeiros

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Muitas horas, muitas histórias...

Foi no Agora Sao Paulo, antes Folha da Tarde, que peguei gosto pela reportagem. Chegava no jornal por volta das dez da manhã e só saía de lá, 21h, 22h... sim, a rotina era exaustiva. Muitas e muitas horas dentro da redação. Eu era repórter de geral, fazia chuva, greve, camelôs, saúde, as vezes,  reportagens de crimes.
Eu amava aquilo. Conseguir os personagens, as informações, as histórias me fascinava! Certo dia, um policial desapareceu no rio Tamanduateí, no centro de São Paulo, após salvar uma moradora de rua. Ela estava nas águas, ele conseguiu retirá-la, mas sumiu...
A reportagem foi dividida entre vários repórteres, cada um com uma missão. A minha era falar com os familiares. Mas ninguém sabia onde a esposa e os filhos moravam. Eu fui até o batalhão onde o policial trabalhava. Ninguém quis passar o endereço. Lá estava o irmão dele, que me disse que não lembrava a rua, só sabia o bairro... Aricanduva, atrás do shopping.
Lá fui eu tentar achar a casa. A fotógrafa falava na minha orelha que isso era impossível, era procurar agulha no palheiro. Não dei ouvidos, ainda bem! Chegando no bairro, rodamos por algumas ruas. Até que vi um mercadinho com senhoras na porta. Falei, para aqui! Perguntei se elas sabiam onde o policial desaparecido morava... Por obra do destino, elas sabiam. Me indicaram a rua e eu consegui chegar até a família. Liguei para a redação e avisei que tinha encontrado. Festa geral!!!
Na casa, conversei com todos e consegui o perfil do homem. A esposa não estava, mas falou comigo por telefone.
Voltei, escrevi a matéria e só eu tinha a entrevista com a mulher. Infelizmente, dias depois o corpo foi encontrado. Na reportagem, destaquei a emoção do resgate. Também cobri o enterro, feito com honras militares. Minha primeira cobertura do gênero.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Começo de tudo...

O primeiro jornal que trabalhei foi no Diário do Grande ABC, na região famosa pelas montadoras. Entrei no atendimento ao leitor. Ficava no telefone recebendo ligações de leitores, que reclamavam de buraco de rua, falta de luz ou faziam comentários sobre o jornal. Estava no terceiro ano de jornalismo.
Sempre quis tv, mas lembro da querida amiga Claudia Galli, da mesma turma da faculdade, falando... "Re, aproveita a chance, depois você segue pra tv..."
Ela tinha razão; segui o conselho e me apaixonei por impresso. No último ano da faculdade virei repórter do caderno de vestibular. Me formei, viajei para Inglaterra _ onde fiquei por tres meses _, voltei e fui trabalhar na Folha da Tarde. Vi a vaga para reportagem nos classificados da Folha. Mandei currículo e me chamaram para os testes. Lá já trabalhava outra querida amiga Angelica Sales, que até hoje chamo de meu anjo da guarda. Ela, um pouco mais experiente, era pauteira e teve muita, mas muita paciencia para me ensinar. E que professora!!! Me ajudou com contatos, a melhorar o português, o texto, me orientou sobre os caminhos a seguir nas matérias... Naquela época, celular era para poucos e a gente na reportagem usava orelhão. E quantas vezes liguei da rua pedindo ajuda! Ela tinha uma agenda enooorme, cheia de nomes. E jamais se recusou a me passar um telefone sequer. Coração enorme!

E aprendi também com o Toninho, na época editor de cidades. Foi com o jeito estourado e com as broncas que aprendi a ter responsabilidade na apuração e ter material suficiente tanto para uma nota coberta como para uma página inteira. E ele sempre me respeitou como profissional e sabia reconhecer e elogiar quando fazia uma grande reportagem!
Depois eu conto mais sobre minha época de impresso...

domingo, 15 de maio de 2011

Alimentos, como aproveitar tudo!

Comi tanto nesta matéria...rs. Eu e equipe, claro. Na primeira parte, no Sesc, experimentamos o bolo de casca de banana e o suco de berinjela. O bolo já conhecia, é gostoso. Já o suco... bom... mas só de vez em quando...
Antes de marcar os entrevistados, a Simone, produtora, conversou comigo sobre o que pretendia fazer. Sugeri o projeto do Pão de Açúcar, que há anos faz doações. O restante foi ela quem encontrou.
A culinarista foi extremamente simpática com a equipe e, acostumada com tv, já tinha tudo pronto pra gravar! A filha estava lá para ajudar a mãe, não fazia parte da matéria. Mas papeando descobri que ela tinha a mesma cultura de aproveitamento de alimentos e resolvi incluí-la no  vt. Achei uma saída interessante para a matéria. As vezes, numa conversa descompromissada encontramos um final original, diferente...
Ah, e depois de gravar, mais um convite para comer... foi nosso almoço. Experimentei a torta de legumes e o pudim de mão. Deliciosos!!! O segredo dessas receitas é o tempero. Já tentei fazer em casa e não fica a mesma coisa. É preciso ter mão para cozinha!!!

http://www.redetv.com.br/Video.aspx?116,27,188197,jornalismo,leitura-dinamica-1a-ed,cursos-ajudam-a-evitar-o-desperdicio-de-alimentos

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Inverno em Campos do Jordão

Todo ano não tem jeito. É preciso pegar a estrada e mostrar a movimentação de turistas em Campos do Jordão, na serra da Mantiqueira. A cidade fica cheia de turistas, animada, divertida! Tem boa comida, friozinho, belas paisagens, passeio de teleférico, além das ótimas roupas de frio...
Saímos cedo de SP, chegamos em Campos em duas horas. A única entrevista marcada era com os músicos do festival de inverno. O restante encontramos por lá. E isso acho delicioso... encontrar as pessoas no caminho. A idéia era mostrar o  movimento de turistas, mas como era dia de jogo da Argentina pela copa do mundo percebi algo diferente nos bares. Os brasileiros torciam contra. Achei isso curioso e resolvi incluir no vt, o que acabou ficando interessante na minha opinião. E isso é o gostoso da reportagem. Vc ta lá fazendo o básico e de repente percebe algo estranho, que pode dar um ar diferente para a matéria! é preciso não ter preguiça de pensar e nem de observar ao que está ao redor. Isso pode fazer a diferença!
http://www.redetv.com.br/Video.aspx?52,15,120022,Jornalismo,RedeTV-News,Campos-do-Jordao-aguarda-milhares-de-turistas-no-inverno

terça-feira, 10 de maio de 2011

viagem no onibus!

Acordamos cedo para esta matéria. Eu e equipe chegamos na tv 5h e seguimos para zona sul de sp. Lá encontramos a primeira personagem. Acompanhamos até a chegada do ponto de onibus. Fiz a entrevista e ela seguiu viagem. De lá procuramos um ponto loootado. Pedi autorizaçao e o motorista gentil deixou a gente entrar. Gravamos o sufoco da população que depende de onibus.
No dia seguinte, seguimos cedo para a zona leste. Achamos um ponto final. Novamente pedimos autorização e fomos atendidos. Que viagem! Foram duas horas dentro do coletivo, gravando com passageiros, ouvindo histórias curiosas, reclamações diversas, o sofrimento pra chegar ao trabalho. Estávamos eu e o cinegrafista Edilson dentro do onibus. O auxiliar Cabral seguia no carro. Demos muita risada... de tanto que chamei o cinegrafista, todos os passageiros já sabiam o nome dele! Foi uma manhã diferente pra gente e pra eles também. Este é o tipo de reportagem que mais gosto de fazer. Encontrar personagens na rua, construir o texto em cima disso, ouvir histórias diferentes....o editor caprichou também! O resultado está aí!
http://www.redetv.com.br/Video.aspx?52,15,108378,Jornalismo,RedeTV-News,Paulistanos-sofrem-para-chegar-ao-trabalho-de-onibus

sábado, 7 de maio de 2011

Parceria no trabalho!

Esta matéria sobre ciëncia mostra a boa parceria entre repórter, cinegrafista, auxiliar, pauta e edição. A produtora Simone me falou sobre o assunto, os entrevistados que queria marcar e o enfoque. Eu construí a sequëncia que queria e sugeri o Instituto Butantan para gravar a passagem. Já fiz várias reportagens no instituto e gosto bastante. É um local muito rico e cheio de descobertas. Ao cinegrafista eu falava o que pensava em escrever e ele corria atrás das imagens. Quando terminei o texto, passei o que queria para a editora Fernanda, que junto com o Robson _ editor de imagem _ capricharam na ediçao. Ela seguiu os trechos das sonoras que sugeri e ele foi caprichoso em destacar as paginas que tinha indicado na internet.  Com boa parceria, tudo funciona melhor!!


http://www.redetv.com.br/Video.aspx?116%2C27%2C187169%2CJornalismo%2CLeitura-Dinamica-1a-Ed%2CCiencia-no-Brasil-enfrenta-desafios