sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Rindo com a vó Cotinha

A idéia da matéria surgiu depois que a produtora Simone me mostrou o site da Cidade do Livro, um espaço de incentivo à leitura em São Paulo. Amei o lugar. Como havia contadores de história, sugeri uma matéria sobre o assunto, mostrando que muita gente ganha dinheiro com isso, mas que também existem os contadores voluntários. A Simone encontrou uma ong que forma contadores de história para atuar em hospitais.
Eu fiquei encantada com a Cidade do Livro. Antes de entrar, as crianças são recebidas por uma personagem que faz com que os visitantes já entrem no mundo da imaginação. Quando a porta é aberta - uma capa de livro enorme - eles já estão em outro universo.
E tive o prazer de ver a apresentação da Paula, atriz que faz isso há alguns anos. Adorei. Eu me diverti. Dei muita risada com a vó Cotinha!!! Quando terminou a história, não tive coragem de quebrar o encanto das crianças. Esperei que todas saíssem para gravar entrevista. Ainda bem.. na saída vi várias dando tchau para vó Cotinha, acreditando mesmo que ali estava uma idosa... Bem, não foram só as crianças que ficaram enfeitiçadas.
O Marcos, cinegrafista, estava tão envolvido que na hora de gravar a entrevista vira para a Paula e diz...."a senhora pode vir um pouco mais pra cá". Senhora???????? Não resisti e disse: "ela não é a vó Cotinha não..." A Paula, ótima atriz, entrou na brincadeira e respondeu ao cinegrafista como vó Cotinha... "Claaaaro, meu filho...". Risada geral...
http://www.youtube.com/user/reafonso2010?feature=mhum

domingo, 21 de agosto de 2011

Matéria barulhenta!

Esta matéria foi feita em parceria com meu amigo e repórter da Rede TV! Marcelo Medeiros. Ele na África cobrindo a Copa do Mundo pela emissora e eu, em São Paulo. A idéia do vt era mostrar que as vuvuzelas faziam sucesso lá e aqui no Brasil. Eu fui para a Armarinhos Fernando, loja na rua 25 de Março, conhecida pelo comércio popular. Junto estava uma otorrino que iria me ajudar na missão. Ainda bem que o gerente de lá é sempre muito gentil com as tvs... expliquei o que iria fazer e ele aceitou sem problemas. E fiz... uma barulheira danada. A loja vive cheia, imagina a cena... Pedi para os funcionáros e clientes ajudarem na bagunça, assim a otorrino poderia medir a intensidade do barulho e me dizer os riscos para a saúde do ouvido. Por questão de tempo, lógico, não foi ao ar nem a metade do que gravamos. Como dei risada nesse dia. Imagine uma loja inteira _ e lá o espaço é enorme _ sendo bombardeada pelas vuvuzelas...Adoro matéria assim, em que me divirto! Na tv, combinei o texto com o Marcelo pelo msn e o resultado está aí! Muito barulho dos dois lados...http://www.youtube.com/user/reafonso2010?feature=mhum

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Observar e deixar as coisas acontecerem...

Esta é uma das minhas matérias preferidas. Foi feita no Hospital AC Camargo, em São Paulo. O foco era mostrar que existe uma lei que determina que crianças internadas tenham aulas durante o tratamento. Neste caso eram crianças com câncer. Chegamos cedo, os pacientes ainda dormiam. Com o tempo, eles foram acordando e caminhando para a escola, uma sala reservada no hospital para os estudos. Faz parte da rotina levantar e ir estudar. E foi assim que deixei acontecer o vt... esperando as cenas, esperando o tempo dos pacientes, sem pressa. Que delícia fazer esta matéria!! Um vt simples, com entrevistas boas e que foi bem editado. Foi um prazer conhecer aquelas pessoas, ouvir as histórias. Eu percebi que o sonho delas, principalmente dos pais, é um só...a cura.
http://www.youtube.com/user/reafonso2010?feature=mhum#p/a/u/0/T0o-RxAy_gI

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Túmulo na porta de casa...

Eu fui até o cemitério de Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo, para ver a situação das covas. Era para complementar a reportagem de uma outra jornalista. Chegando lá, não vi nada de errado. Mas comecei a perceber o vai e vem de pedestres no meio dos túmulos. Fui até as pessoas para descobrir o que faziam ali. A resposta: muitas moravam ao lado do cemitério e passar pelos jazigos era o caminho mais rápido até o centro do bairro, onde ficavam lojas, supermercados e padarias. Para isso, elas derrubaram o muro e circulavam tranquilamente, inclusive durante a noite! Elas preferiam isso a ter de dar uma volta enorme. E até flagramos um rapaz empinando pipa entre um jazigo e outro...
Muitas casas, inclusive, tinham covas com cruz bem na porta, como prova a foto feita pelo Almeida Rocha, meu companheiro nessas aventuras jornalísticas.
É uma das minhas matérias preferidas da época do Agora São Paulo. Fui eu quem descobriu a história e convenceu a direção do cemitério a mostrar o  problema. O muro já tinha sido construído várias vezes, mas sempre era destruído...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Fim de uma história, começo de outra! E eu faço parte delas!

Eu entrei na Folha da Tarde, um jornal de décadas, em maio de 1998. Era recém formada. Tempos depois, a direção da empresa decidiu que era hora de renovar. Durante meses acompanhamos o nascimento do novo veículo. Um profissional foi contratado para cuidar do design (paginação, letras, cores, formato). Os leitores escolheram o nome.
Meses antes do jornal ser lançado, a redação trabalhou muitos fins de semana para fazer os pilotos. Parte da equipe fechava a Folha da Tarde e o restante ficava no projeto. Foi uma experiência única e prazerosa. Na segunda-feira - dia 22 de março de 1999 - a primeira edição do novo jornal chegava `as bancas. Terminava ali a trajetória da Folha da Tarde e começava a do Agora São Paulo...
Nesse dia fui escalada para ver a repercussão nas bancas no largo Treze de Maio, na região de Santo Amaro. Que delícia ver as pessoas comprando o jornal por R$ 0,50... isso mesmo o Agora era baratinho e ainda dava prêmios! Na minha cabeça, eu pensava... oba, o jornal vai ser um sucesso!!!
Na época eu ia trabalhar de ônibus e o cobrador (pegava sempre no mesmo horário ) era leitor do Agora São Paulo. De vez em quando eu dava uma espiada para ver que matéria ele estava lendo e muitas vezes, era a minha!!! Todos que participaram do projeto, de certa forma, deram a cara para o jornal. Eu escrevi a primeira coluna de saúde, Viva Bem, que existe até hoje. Foi uma matéria sobre gripe...
Já se passou mais de uma década e fico feliz em ver que o jornal continua escrevendo a sua história e que eu estive no começo de tudo. Sempre que encontro um repórter do Agora na rua não resisto e digo: "eu trabalhei lá, ajudei a criar o jornal".

a primeira e a última FT

o primeiro Agora São Paulo