domingo, 30 de setembro de 2012

Eu entrevistei o James Bond

My name is Bond, I was James Bond... Sim, ele foi James Bond. Eu tive o prazer de ouvir esta frase de Roger Moore, o ator britânico que interpretou o agente secreto por sete vezes. Se eu sonhava com isso? Sinceramente, nunca tinha nem imaginado essa possibilidade. Eu tenho muitos sonhos no jornalismo, alguns já realizei. Mas esse... Não era sonho, mas virou! Foi um prazer ficar pertinho de um ator conhecido mundialmente. Eu gosto de me empolgar com as oportunidades que a vida oferece!!!
A entrevista era rápida, tinha apenas cinco minutos. Cheguei, me apresentei, ele sorriu e estendeu a mão. Perguntou de onde era. Quando respondi, lembrou na hora que os próximos jogos olímpicos serão no Rio de Janeiro!! Os técnicos deram o "vai" e eu comecei a entrevista.
Aos 84 anos, Moore já deve ter respondido todas as questões sobre James Bond. Mesmo assim, esbanjou simpatia, educação, delicadeza. Não esperava nada diferente. Antes da viagem, assisti a muitas entrevistas e se não era fã, virei. Ele é realmente um gentleman.
Depois entrevistei Chris Courbould, responsável pelos efeitos especiais. Outra graça de pessoa. Logo de cara perguntei se James Bond era um sonho de garoto, afinal Chris começou a trabalhar com a série aos 17 anos!! Ele, tímido, me olhou com os olhos brilhando e meio que se perguntando...como ela sabe? Ganhei a simpatia dele e uma entrevista deliciosa, com respostas inteligentes, divertidas e elegantes. Sem aquele estrelismo que vejo de alguns artistas com jornalistas. Que acham que podem tratar a gente como bem entende.
Moore e Chris são dois gigantes, no talento, na educação, na gentileza... apaixonei!!!

http://www.youtube.com/watch?v=-F3ZnbUwfC4&feature=pl

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Quem sabe faz ao vivo!!

Eu adoro entrada ao vivo. É fácil? Nem sempre... mesmo depois de tantos anos, `as vezes, a mão insiste em tremer, fica suada, o coração dispara. Ah, mas como eu gosto...
O primeiro "ao vivo" foi na época da TV Diário. Era produtora. O jornal teria uma entrevista ao vivo, mas o auxiliar iria segurar o microfone. O apresentador faria as perguntas. Quando soube disse, me ofereci para fazer o link. Deixaram e lá fui eu. Fiz maquiagem e encarei o desafio. Que delícia!!!O ao vivo tem suas aventuras e é preciso sair das enrascadas. Certa vez, entrevistando um bombeiro, havia um painel com informações sobre botijão de gás. Na hora da entrevista, o vento joga o painel pra cima da gente. O bombeiro estava de costas e eu de frente, percebi e consegui segurar com uma mão e na outra o microfone. Continuamos a entrevista como se nada tivesse acontecido...
Numa outra vez eu estava na marginal Pinheiros para falar sobre o trânsito. O câmera, que estava sem o fone de ouvido, não percebeu que a apresentadora me chamava.... eu já sabendo que estava no telão, no ar, não podia avisá-lo e só me restou começar a falar. E a câmera parada ali no tripé... Ele e o auxiliar olharam quando me ouviram falar e entenderam o que estava acontecendo.... o câmera delicadamente e em apuros conseguiu tirar o equipamento do tripé e fazer o movimento para o trânsito. Ufa, que sufoco!!!
Numa feira, eu falava sobre frutas e legumes. A berinjela estava na minha frente, mas não sei porque falei beterraba. A entrevistada falou baixinho, é berinjela! Eu fiz a entrevista e no final, meio que rindo, fiz a correção.
Mas pior foi numa feira. Ainda bem que era um piloto, não foi ao ar. Estava falando do preço dos alimentos em geral. E tinha visto o preço do maracujá, iria falar sobre ele. Na hora do "valendo" fui de uma banca pra outra e quando cheguei na banca da fruta não achei o maracujá. O feirante tinha tirado porque a feira já estava no final... Eu olhei e pensei, "ué, cade o maracujá?" A saída que arrumei na hora foi falar do preço da fruta ao lado, que detalhe, não consegui identificar...rsrs. "essa fruta aqui, tá 30 reais o quilo". Acontece!!