quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

"Eu nem sei o que vocês estão fazendo aqui"

"Eu nem sei o que vocês estão fazendo aqui", foi com essa frase "gentil" que eu e o cinegrafista fomos recebidos pelo dono de um sítio, no interior de São Paulo.
A idéia era fazer uma matéria sobre os prejuízos que as chuvas estão causando aos produtores. A pauta estava marcada, tudo certinho. Só que o dono do sítio não sabia e não gostou de saber que estávamos ali...Explico.
Nós tínhamos autorização para gravar ali, só que era do cunhado do dono do sítio. Ele também trabalha na colheita, é casado com a irmã do dono. Agricultura familiar. Só que ele só avisou que iríamos gravar quando viu a equipe lá no sítio. Resultado: o dono não gostou.
Quando chegamos no sítio, eu imaginei que ele fosse o proprietário. Me aproximei, mas ele nem aí... Manobrava o trator sem fazer nenhum sinal para nós. E olhava com cara feia. Já comecei a achar estranho. A hora que desceu, falei. "Bom dia, viemos fazer a reportagem". Ele respondeu... "Eu não dei autorização para nada, aqui vocês não vão gravar, nem sei o que vocês estão fazendo aqui".
Respondi, educadamente, sem reagir 'a grosseria: "se estamos aqui, alguém autorizou, mas deve haver algum mal entendido." Olhei para o cinegrafista com cara de "estamos numa saia justa."
Encontrei o cunhado do dono do sítio no meio da plantação e ele, todo sem graça, nos explicou o que tinha acontecido. "Ele disse que não quer gravação aqui, tá bravo. Já demos entrevista, não sei o que aconteceu". Não teve jeito, o dono do sítio saiu e nem deu bola pra reportagem...
Não gostei da atitude, achei deselegante, grosseria com quem não tinha nada a ver com aquela briga familiar. Mas sobrou pra gente...é cada uma que acontece!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O dia em que eu quase entrevistei meu ídolo...

Lembrei dessa história quando soube  há pouco que o jogador Oscar está entre os melhores jogadores de basquete do mundo, entrou para o hall da fama nos EUA. Nunca tive dúvida disso. Ele é sensacional.
Eu sempre gostei do Oscar. Não o achava bonito, nada disso. Admirava a garra dele em quadra, a alegria com que jogava, as cestas de três pontos. Perdi a conta de quantas vezes o vi jogar. Vivia no ginásio do Ibirapuera. E ele sempre foi muito bacana com o público.
Oscar jogou durante muitos anos na Espanha e quando voltou ao Brasil, jogou pelo Corinthians. E lá estava eu no ginásio do Ibirapuera participando dessa festa...
Mas quero contar outra história.
Certa vez, em Mogi das Cruzes, fui escalada para cobrir o jogo entre o time paulista e um time local. Oba, era a chance que tinha de entrevistar meu ídolo.
Assisti a partida em local privilegiado, bem pertinho da quadra. Torcia para meu ídolo...
Mas a partida terminou e infelizmente, o Corinthians perdeu. Oscar, já sabia disso, ficava extremamente irritado com as derrotas.
Eu tentei chegar perto, em vão. Só vi meu ídolo indo embora sem dar entrevistas... Que pena!
A cena seria, no mínimo, curiosa.... Eu tenho 1,53 de altura e o Oscar 2,05...

O Oscar me mandou email dizendo que leu blog e me agradeceu!! uhuuuu

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sequestrada no carnaval

No carnaval de 2010 eu fui até São Luiz do Paraitinga, no interior de São Paulo, para cobrir o carnaval da cidade. É um carnaval gostoso, com marchinhas. As ruas ficam lotadas de jovens que aparecem por lá para curtir a festa. Os carros passam tocando as músicas e a turma vai atrás dançando.
Não foi fácil....rs. Pra começar, eu e a equipe levamos um banho de cerveja. Sim, a moçada passou animada e jogou cerveja em cima da gente. Não adianta discutir... tá todo mundo em outro clima. Deixamos pra lá. Continuamos o trabalho cheirando cerveja. E demos risada do que aconteceu.
Certa hora, matéria já pronta. Quase indo embora. Faltava gravar passagem. Passagem é quando o repórter aparece. Estava eu lá inocentemente gravando minha passagem quando um rapaz com quase dois metros de altura, passa, me agarra e sai correndo...e me leva junto no colo!!! Gargalhada geral de quem viu a cena. Eu levei um susto e fiquei quieta até que ele desistisse de me "sequestrar". O mais engraçado foi o cinegrafista que não percebeu o que tinha acontecido. A câmera estava no tripé, ele gravando e de repente, eu sumi da imagem. "Cadê a Renatinha?", ele perguntou. O auxiliar respondeu... "tá lá no colo do rapaz...."
Na volta, o editor chefe ficou sabendo do ocorrido e resolveu mostrar no jornal o meu "sequestro". Foi engraçado. Era carnaval, nada de estresse!
Ainda bem que era gravado, já imaginou no "ao vivo"? rsrssrs