quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Lado secreto...o câmera de helicóptero que sabe cantar!


Eu conheci o Marco na emissora de Osasco. Trabalhávamos juntos no helicóptero. Eu como repórter, ele como cinegrafista e operador de áudio. Lá do alto vivemos muitas aventuras, aguentamos calor, chuva, tempestades, ventos.... conhecemos vários cantos da cidade de São Paulo e relatamos muitos fatos ao vivo. Testemunhas oculares de vários acontecimentos: enchentes, acidentes, trânsito, manifestações. Era uma vista privilegiada!
Me lembro até hoje quando vi o Playcenter. Tão pequeno.... e quando era criança achava aquilo imenso! E o Parque Ibirapuera lá de cima? Muuuito lindo.
E entra uma entrada ao vivo e outra, batíamos papo. E numa dessas conversas, descobri que o Marcos é cantor e compositor. Uau! Quase uma identidade secreta....rsrs..
Ele me deu um cd de presente, muito bom, garanto. Agora, ele tenta focar na carreira. E pra isso pretende lançar um novo trabalho. Está com uma campanha na internet para arrecadar a verba necessária. Quem puder e quiser ajudar segue o link do kickante. Na página estão os links de algumas gravações. Vale a pena ouvir! Experimente!



https://www.kickante.com.br/campanhas/projeto-nus

sábado, 7 de janeiro de 2017

O conselho que acabou em adoção!

As histórias da reportagem vão surgindo aos poucos na memória. Um fato, um acontecimento, uma palavra, um gesto de alguém me faz reportagem daquela reportagem, nunca esquecida, sempre guardada em algum lugar da memória. E foi assim numa festa de criança.
Estava eu no aniversário de dois anos do filho de uma querida amiga. A conheci na rede Mulher, era editora e produtora. A certa altura da festa, ela me leva até a tia. "Re, lembra dela? Você gravou com minha tia sobre adoção de crianças."
Puxei na memória e lembrei até o bairro onde ela mora. Faz mais de dez anos. E qual foi minha surpresa quando ela me apresentou um menino pré-adolescente. "Quero te apresentar o meu filho. Eu adotei logo depois que você foi lá em casa". Que surpresa deliciosa!! Infelizmente não lembro agora quantos anos o menino tinha quando foi adotado, mas já era maiorzinho.
Eu estive na casa dela para gravar uma reportagem sobre adoção de crianças. O casal falou sobre o desejo de adotar, mas lembro que eles queriam um bebê. Como já tinha feito outras matérias sobre isso, conversado com especialistas e conhecia a situação dos abrigos, aconselhei: "se abrir o leque, há crianças maiores procurando uma família. Garanto que seria uma felicidade imensa para os dois lados. E o tempo de espera será bem menor" Quem visita uma casa de acolhimento não esquece o olhar das crianças maiores, na esperança de serem adotadas.
E ao ver o menino ali na festa, alto, bonito, feliz, educado e carinhoso com os pais tive a certeza de que o que o meu conselho valeu a pena. "Ele é nosso companheirão", me disse a mãe orgulhosa.
E toda vez que lembro dessa história, abro um sorriso. Inevitável.