domingo, 18 de dezembro de 2011

A criança e a coxa do peru

Teve um 25 de dezembro que passei com a família Ota. Os pais do menino Ives, que foi assassinado por um segurança, organizaram um almoço natalino para famílias carentes da Vila Formosa, bairro onde moravam, na zona leste de São Paulo. Foi uma festa para centenas de pessoas. Almoço bem feito. E para as crianças, presentes. Muitos presentes. Foi um dia muito alegre. Casal gentil, os jornalistas também foram convidados a almoçar.
Em outro Natal fui cobrir a distribuição de brinquedos e almoço para famílias de Osasco, na Grande São Paulo. A festa era oferecida por um empresário da cidade. As pessoas eram simples, traziam tigelas, panelas, qualquer travessa que coubesse a comida. Para muita gente era a única refeição do Natal, a chance de comer algo diferente, especial. Lembro até hoje da expressão alegre de uma menino, que se deliciava com a coxa do peru...Tive a impressão de que ele nunca havia comido algo tão gostoso.
Em outro ano, trabalhei dia 24, à noite. Eu e a fotógrafa acompanhamos um empresário distribuir presentes pelas ruas de São Paulo vestido de Papai Noel. O que mais me chamou a atenção foi perceber que isso é muito comum na véspera de Natal. As pessoas ficavam embaixo dos viadutos, pontes, nas esquinas esperando os papais noéis chegarem... Sabiam que eles iriam aparecer...E a maioria já estava rodeada de presentes! Que bom!
Depois de acompanhar o empresário, cada uma seguiu para a ceia com a família... mas à meia-noite nos encontramos de novo, para cobrir a tradicional missa do Galo, na Catedral da Sé. Natais diferentes, mas especiais. Eu gosto dessas experiências...
Em 2011, estou de plantão...no Natal!

2 comentários:

Valdemar__ disse...

Oi Renata, é mta hitória que vc comvive né, mas essas de natal deve ser mto especiais para vc né, pois o natal é uma data muito especial do ano e vc com seu trabalho nesse dia, veja mta coisa bonita e comvive com elas, né. Parabéns, e que venha o próximo natal ai, né , com vc de plantão, bjs

Renata Afonso disse...

oi Valdemar, sim, são muitas histórias. Por isso criei o blog, para registrar o que a memória pode esquecer... bjos