Recomeçar não foi fácil. Saí de jornal, veículo que já dominava, para tv. A referência que tinha eram os telejornais feitos na época de faculdade. Mas lá ia eu atrás do sonho de infância. É isso mesmo, quando criança eu já dizia para quem quisesse ouvir que eu seria repórter de tv.
O primeiro passo era arrumar lugar pra morar em São José dos Campos. E lá vai o destino.... Ainda no jornal liguei para Nathalia Molina pra contar a novidade. Ela trabalhava no Estadão e tinha sido minha colega no Agora SP. Na lata, me disse: Re, tem uma colega aqui no jornal que os pais moram em SJC, vou ver se ela pode te ajudar... Me liga de novo e diz... Re, os pais dela têm uma edícula no fundo da casa e podem alugar pra vc. Uhuuuu. Casa baratinha...
Numa manhã de um domingo de junho enchi meu Twingo com roupas e minha tv de 14 polegadas e lá fui eu pela estrada. Cheguei na cidade e seguindo as indicações do pai da jornalista consegui achar a casa. Lá moravam o pai, a mãe e duas irmãs adolescentes, mais os cachorros. Fui muito bem tratada nos seis meses que vivi ali. Eles até faziam questão de abrir o portão quando chegava do trabalho.
O único problema da edícula eram as enormes teias de aranha e as lagartixas que encontrei por lá... Nas primeiras noites dormi com estas companhias, mas depois fiz uma bela faxina e deixei a edícula com cara mais agradável.
Na segunda, seis da manhã lá fui eu para o novo desafio. Comecei na produção do SPTV local...
4 comentários:
Essa é a Renata, exelente jornalista, e ótima pessoa Suas histórias aqui são ótimas, e essa mostra que no começo de tudo a gente tem que passar por muitas coisas pra vencer, e ela venceu, bjs Renata
Re, eu te admiro muito por toda a sua garra e pelo seu amor pela profissao!
Beijos
oi Valdemar, obrigada!! Ana, lindas palavras!! beijos
renatinha,
nem me lembrava disso! tô me esforçando pra lembrar quem era a colega de são josé dos campos...
beijão,
nath
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