segunda-feira, 19 de março de 2012

Um segurança no meio do caminho...

Uma amiga jornalista estava me contando outro dia a atitude de um segurança que não permitia que a equipe gravasse na calçada em frente a loja onde ele trabalhava. Eu disse calçada...local público! É... o local é público, mas é comum alguns seguranças reclamarem com as equipes de tv. "Aqui vocês não podem gravar", costumam dizer. E isso gera muito bate-boca.
Certa vez paramos no bolsão da avenida Paulista _ onde podemos parar com pisca alerta ligado _ e o segurança de um prédio veio reclamar. Disse que o carro não poderia ficar ali... "Pode, senhor, pode. Se quiser, chama a CET."
Quando trabalhava no Agora São Paulo fui cobrir uma greve de ônibus num terminal da zona sul da cidade. A assessoria da secretaria de transportes tinha autorizado, no dia anterior, a fazer reportagem no local. Só que o segurança não sabia disso...
Eu estava acompanhada da Renata, fotógrafa. Irritada, ela ameaçou entrar no terminal, mesmo o segurança não autorizando. No reflexo, ele colocou a mão na cintura, onde estava a arma. Puxei a Renata pelo braço, e falei: parou, daqui a gente não passa. Vai saber onde essa história ia acabar. Tudo foi resolvido quando consegui falar com a assessoria e nossa entrada foi liberada.
Gravar em shopping nem sempre é fácil, mesmo quando temos autorização. A gente entra e lá vão eles para o rádio checar com chefia se a gente pode mesmo estar ali. E vira e mexe me perguntam: vocês têm autorização? Sim, temos...
Certa vez fui gravar numa loja de chá, dentro de um shopping. A proprietária nos deu uma sacola com alguns sachês. Na saída, o segurança nos aborda: vocês vão gravar alguma coisa aqui? Respondi: "não, vim comprar chá" e levantei a sacola. Ele pediu desculpas e foi embora...

obs: esse texto não é uma crítica, apenas relato fatos curiosos que ocorreram na reportagem. Muitas vezes, os seguranças nos ajudam muito nas matérias.

Nenhum comentário: